As
Pulgas e os
Carrapatos representam um sério risco a saúde de sua família e de seu bichinho de estimação, pois são vetores de zoonoses, vermes, além de desencadearem processos alérgicos, e em casos mais severos espoliar o seu bichinho de estimação até a morte.
No combate a estes “ectoparasitas” possui diversas alternativas, os carrapatos no cão, causam um incômodo muito grande como coceira.
São raros os donos de cães ou gatos que já não tenham enfrentado uma infestação de pulgas em seus animais. E como é difícil acabar com elas... As pulgas se reproduzem com uma velocidade e facilidade incríveis e, se a infestação não for combatida logo no início, o problema toma proporções assustadoras. Mas, para combatermos essa pequena praga doméstica, temos que entender bem como elas vivem e se reproduzem, para que os métodos corretos de extermínio sejam usados. Sem esse conhecimento, há pessoas que chegam a intoxicar seu cão ou gato com produtos inseticidas, mas as pulgas continuam lá...
E como um cão que pega uma pulga na rua pode chegar a ter "1 milhão" delas em pouco tempo?
Os cães se infestam de pulgas nas ruas. Mas esta, normalmente, é uma infestação pequena. Essas pulgas são levadas para casa e lá elas vão encontrar muitos locais para fazer a desova (postura dos ovos). É importante saber que as pulgas põem seus ovos no ambiente e é este o responsável pelas grandes infestações de pulgas nos animais. A pulga apenas se alimenta no cão ou no gato sugando seu sangue. No ambiente ela coloca os seus ovos. Na presença de calor e umidade (nas estações mais quentes, principalmente) os ovos eclodem, viram larvas que se alimentam de poeira e detritos.
Sabendo disso, concluímos que tratar apenas o animal (cão ou gato) numa grande infestação é um erro. Você vai estar matando algumas pulgas. A maior quantidade delas está nas frestas do piso, pilhas de papéis, tapetes e carpetes, na forma de ovos, larvas ou pulgas adultas.
Já vimos que o problema não é apenas o cão. Para avaliarmos a extensão da infestação, faça um teste simples. Dê um banho anti-pulgas no seu animal e procure certificar-se que foram mortas praticamente todas as pulgas. Após secá-lo bem, solte-o na casa, mas não o leve para a rua. Uma hora mais tarde, verifique se o seu cão está com pulgas. Considere:
- uma ou duas pulgas foram encontradas : seu cão tinha uma pequena infestação e, provavelmete, pegou num passeio. Neste caso, o ambiente ainda não está infestado.
- várias pulgas foram encontradas : sua casa possui um ou mais focos de pulga. O ambiente tem que ser tratado, assim como o cão.
Sabendo agora o nível de infestação do cão e da casa, tomamos as medidas necessárias.
Na casa: dedetização, 2 aplicações com intervalos de 3 a 4 semanas, ou uso semanal, no ambiente, de produtos anti-pulgas da linha veterinária (consulte o seu veterinário), até acabar com a infestação.
No cão: banhos anti-pulgas semanais e aplicação de produtos anti-pulgas tópicos de longa duração, ou a critério do seu veterinário.
Importante:
Nunca use inseticidas contra insetos ou baratas no seu animal;
Filhotes, fêmeas gestantes e gatos, não devem ser banhados com produtos inseticidas;
CONSULTE O VETERINÁRIO antes de usar qualquer produto anti-pulgas;
Banhos anti-pulgas devem ser dados com o cuidado do animal não lamber o produto durante o banho. O mesmo para o uso de talcos. A ingestão do produto pode causar intoxicação;
Animais com ferimentos abertos (feridas ou queimaduras) não devem ser tratados com produtos anti-pulgas tópicos (para passar, banhar ou aspergir).
CONTROLE DE CARRAPATOS
A anemia no cão pode ocorrer nas grandes infestações, uma vez que o carrapato se alimenta do sangue do animal. Mas não é necessário uma grande quantidade de carrapatos para que a Babesiose ou a Anaplasmose sejam transmitidas. Às vezes, um ou dois carrapatos que estejam carregando formas infectantes dos protozoários causadores dessas enfermidades são o bastante para que o cão contraia uma dessas doenças.
Assim, o controle do carrapato deve ser constante e qualquer sinal de apatia, febre, falta de apetite e mucosas (gengivas ou conjuntiva) pálidas em cães que costumam ter carrapatos, é motivo de uma visita ao veterinário e um exame de sangue, para detecção da Babesia ou da Erlichia. Elas são tratáveis quando diagnosticadas a tempo.
Mas o que fazer para evitar que o cão pegue carrapatos?
Infelizmente, não há nenhum esquema de tratamento preventivo. Se o cão frequenta áreas infestadas por carrapatos, ele certamente irá pegá-los. Regiões com vegetação em sítios ou fazendas, são os lugares mais comuns. Porém, existem muitos casos de pessoas que tem problemas com carrapatos dentro de seus canis ou quintais. Às vezes, num passeio a uma praça ou parque, o cão pode se infestar.
E como combater o carrapato?
Assim como as pulgas, o carrapato não é um problema só do animal, mas sim do ambiente. O carrapato, em todos os seus estágios de vida (desde larva até adulto), é muito resistente. Assim, combater o carrapato é difícil.
Você pode eliminá-lo do cão facilmente com banhos carrapaticidas, porém, o inimigo que você não vê, ou seja, os ovos e larvas, estão no ambiente e nele sobrevivem durante muitos meses. Assim, muitos são os casos de proprietários que vivem combatendo o carrapato no cão, mas nunca conseguem exterminá-lo por completo.
Um outro detalhe é que os carrapatos colocam seus ovos na vegetação e também em frestas das paredes e piso. Dessa forma, todos esses lugares tem que ser tratados e não os cães somente.
Um combate eficaz ao carrapato inclui:
No animal:
Banhos carrapaticidas. Quando a infestação é grande , repetir os banhos a cada 15 dias;
Animais de pêlos longos devem ser tosados no verão, época em que o calor e umidade fazem com que a incidência de carrapatos aumente muito;
No ambiente:
Uso de carrapaticidas: aplicar nos canis, casinha dos cães, em plantas e canteiros, atentando para frestas nas paredes ou pisos e ralos. Repetir o tratamento a cada 15 dias;
Em canis de alvenaria, o uso da "vassoura de fogo" é muito eficaz. O calor irá destruir todos os estágios do carrapato. Repetir o tratamento a cada 15 dias;
Se possível, fechar todas as frestas existentes nos canis ou paredes dos quintais, assim como no piso;
Mude de produto a cada 2 ou 3 aplicações, para que o carrapato não desenvolva resistência e o tratamento passe a ser ineficaz.
Importante:
Filhotes, fêmeas gestantes e gatos não devem ser banhados com produtos carrapaticidas.
CONSULTE O VETERINÁRIO antes de usar qualquer produto.
Banhos carrapaticidas devem ser dados com o cuidado de não permitir ao animal lamber o produto durante o banho. A ingestão pode causar intoxicação grave.
animais com ferimentos abertos (feridas ou queimaduras) não devem ser tratados.
Existem carrapaticidas para uso em cães, porém, muitas vezes são recomendados produtos de uso em bovinos e cavalos. AS DOSAGENS SÃO DIFERENTES. Consulte o seu veterinário antes de usar esses produtos.
Retire os animais do ambiente que irá receber o tratamento contra carrapatos até que o produto usado seque completamente.
O combate ao carrapato deve ser intensivo e durante um longo período de tempo. Nos meses mais quentes, a infestação pode voltar e os cuidados devem ser redobrados. Nas áreas em que há carrapatos em qualquer época do ano, o tratamento deve ser constante.